quinta-feira, 29 de março de 2012

Efeito Doppler

Uma fonte emite um som de frequência fF. A frequência recebida por um observador, em virtude do movimento relativo entre ele e a fonte, é fO, tal que:

fO > fF: fonte e observador aproximam-se,

fO < fF: fonte e observador afastam-se.

Este fenômeno no qual um observador ouve um som com frequência diferente da que foi emitida pela fonte, denomina-se Efeito Doppler.
O efeito foi descrito teoricamente pela primeira vez em 1842 por Johann Christian Andreas Doppler, recebendo o nome Efeito Doppler em sua homenagem.
Se a velocidade relativa entre o observador e a fonte for constante a frequência fO recebida pelo observador permanece constante.

Sejam: vO a velocidade do observador, vF a velocidade da fonte e v a velocidade de propagação do som. Entre as grandezas citadas vale a relação:


O sinal positivo ou negativo que precede vo ou vF é determinado orientando-se a trajetória do observador para a fonte, conforme a figura abaixo:

Piada de Einstein



Albert Einstein foi à uma festa, e tão logo foi tentando se misturar aos convidados:


- Olá, como vai? - Perguntou ele.


- Vou bem!


- Qual o seu Q.I.?


- 250.


Então logo começou a conversar sobre física quântica, teoria da relatividade, bombas de hidrogênio, etc.


Andou mais um pouco e encontrou outra pessoa:


- Olá, como vai? - Perguntou ele novamente.


- Eu vou bem muito obrigado.


- Qual o seu Q.I.?


- 150.


Então novamente começou a conversar, só que desta vez sobre política, desigualdade social, reforma agrária, etc.


Andou mais um pouco e encontrou uma terceira pessoa:


- Olá, como vai?. - Perguntou ele.


- To bem!


- Qual o seu Q.I.?


- 12.


- E o Big Brother Brasil, ta assistindo?! kkkkkkk

quarta-feira, 28 de março de 2012

O que é Calor ?

O calor é a nomenclatura atribuída à energia térmica sendo transferida de um sistema a outro exclusivamente em virtude da diferença de temperaturas entre eles.O calor é uma das duas formas disponíveis para se transferir energia de um sistema a outro e expressa a quantidade de energia transferida através da fronteira comum aos sistemas. Se dá portanto sem a associação com eventuais variações nos volumes dos sistemas em interação. O calor descreve a energia transferida entre sistemas que não se pode associar à execução de um trabalho mecânico, este último correspondendo à segunda entre as duas formas de transferência de energia citadas.
O calor é geralmente simbolizado pela letra Q na física e, por convenção, se um corpo recebe energia sob a forma de calor - o que leva em ausência de trabalho a um aumento de sua energia interna U - o calor Q é positivo, e se um corpo cede energia sob a forma de calor - o que leva em ausência de trabalho a uma redução de sua energia interna - o valor de Q é negativo.
  • Calor sensível: provoca apenas a variação da temperatura do corpo. A quantidade de calor sensível (Q) que um corpo de massa m recebe é diretamente proporcional ao seu aumento de temperatura. Logo, é possível calcular a quantidade de calor sensível usando a seguinte fórmula:
Q=m\cdot\ c\cdot\Delta t
  • Calor latente: provoca algum tipo de alteração na estrutura física do corpo. É a quantidade de calor que a substância troca por grama de massa durante a mudança de estado físico. É representado pela letra L. É medido em caloria por grama (cal/g).
Para calcular o calor latente é necessário utilizar a seguinte expressão:
Q=m\cdot L
Onde Q é a quantidade de calor recebida ou cedida pelo corpo, m é a massa do corpo e L é o calor latente ou calor de transformação mássico (é a energia necessária fornecer á massa de 1Kg de substância para que mude de estado).

terça-feira, 27 de março de 2012

Velocidade de propagação de onda

Como não transportam matéria em seu movimento, é previsível que as ondas se desloquem com velocidade contínua.A velocidade da propagação da onda depende de duas características:
  • Densidade: refere-se à quantidade de massa existente em uma porção unitária do meio. É medida em kg/m, kg/m2, ou kg/m3.
  • Elasticidade: toda vez que uma parte do meio é deslocada de sua posição de equilíbrio ou repouso por um agente externo, surge uma força que tende a trazer essa parte para a posição inicial.
Numa corda, aumentenado-se a tensão, aumenta-se a velocidade da propagação e aumentando-se a densidade da corda, a velocidade diminui.

Para uma corda, a velocidade de propagação é dada por:


Em uma superfície, se o meio é homogêneo e com velocidade de propagação  igual em todas as direções, as ondas serão circulares e suas frentes estarão separadas por um comprimento de onda (lambida).



propagacao em superficie
Propagação em uma Superfície homogênea
 
Para um gás, a velocidade pode ser dada por , onde é uma constante (1,4 para o ar); p é a presão(newton/m2) e a densidade(kg/m3).
 
Quando a temperatura sobe, o gás se expande, a pressão se mantém e a densidade diminui e portanto a velocidade aumenta. Esse aumento é aproximadamente da ordem de 0,6 metros por segundo para cada grau centígrado. Por exemplo, para se achar a velocidade a uma temperatura de 20°, soma-se (0,6x20) à tempratura a 0°:
(0,6x20) + 332 = 344 m/s


A relação em um gás ideal é proporcional à temperatura absoluta tA definida como:



Embora o ar não seja um gás ideal, pode-se expressar a velocidade das ondas sonoras pela expressão:



A variação de pressão não influencia a velocidade, apesar da equação levar a pressão em conta. Isso porque quando a pressão aumenta, a densidade (e a elasticidade) aumenta proporcionalmente (se a temperatura permanece constante). Nos líquidos, a velocidade é muito maior porque o aumento de densidade é compensado por um aumento na elasticidade.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Einstein a física e a religião

Albert Einstein nasceu na cidade alemã de Ulm,em 14 de março de 1879. Iniciou os estudos em Munique e cedo se destacou no estudo da matemática, fisica e filosofia.
Mas foi através do estudo da física que ele elaborou teorias e explicações que o tornaram mundialmente famoso,um sinônimo de gênio.
O sentimento religioso surgiu muito cedo em Einstein, para ele a religião e a ciência eram complementares, acreditava que a ciencia tinha uma relação especial com a religião; Como ele mesmo dizia " A ciência sem religião é manca,e a religião sem ciência é cega." Mas muitas pessoas o acusavam de ser ateu e de introduzir a figura de Deus de forma negativa.


Isadora Bastos 

Einstein e a religião


Albert Einstein, o mais célebre cientista do século 20, nasceu no dia 14 de março de 1879 em Ulm, Alemanha.Seus pais, Hermannn e Pauline Koch, eram como a maioria dos judeus da Bavária na época: bem assimilados e basicamente irreligiosos, mesmo que mantendo certas tradições como, por exemplo, casar-se na fé. Einstein passou sua juventude em Munique, onde sua família possuía uma pequena oficina destinada à construção de máquinas elétricas. No inicio, o desenvolvimento de Einstein foi um pouco lento. Ele só aprendeu a falar aos três anos, e ao que parece apenas aos nove anos tornou-se completamente fluente. Um mito bem popular era que Einstein era um estudante medíocre. Muito pelo contrário, suas notas eram, em geral, bem altas. Frequentemente, as mais altas da classe.
 Seu romance com a ciência começou quando ele tinha cinco anos de idade, mas fascínio cresceu ainda mais aos doze anos, quando encontrou um livro sobre geometria euclidiana. O que mais o impressionou foi o poder do raciocínio de provar proposições complicadas envolvendo curvas, triângulos, círculos, e suas várias propriedades. Dali em diante, ele usou todo o seu tempo livre para ler livros sobre matemática e física. A dedicação à ciência era para Einstein, o objetivo supremo, o caminho para a transcendência do ser.
Muitas vezes “acusado” de ser ateu e de introduzir a duvida a respeito de Deus, Albert Einstein elaborou e seguiu um pensamento religioso complexo e profundo, entendendo que a religião e a ciência eram complementares.
Quando pensa em falar sobre a relação de Einstein e a religião, é impossível não lembrar uma de suas frases mais famosas: “A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega” Isso seria mais do que suficiente para se perceber que o cientista tinha uma relação especial com a religião


Fontes : http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3708&catid=80



Por : Byanca Figueredo

quarta-feira, 21 de março de 2012

Piada de Einstein



Conta a piada que Albert Einstein
recebeu uma carta da Miss de New Orleans
contendo os seguintes dizeres:
-Caro Professor Einstein,
gostaria de ter um filho com o senhor.
A minha justificativa se baseia no fato de que eu
sou dotada de muita beleza, enquanto o senhor
é dotado de muita inteligência…
Nosso filho então seria tão belo como a mãe,
e tão inteligente como o pai.
Einstein respondeu:
-Querida Miss New Orleans,
sua proposta apesar de tentadora, não será possível.
Tenho grande receio que nosso filho possa sair
com a minha beleza e a sua inteligência!

haha!


Fonte: O segredo da criatividade é saber como esconder as fontes.


Albert Einstein: A física e a teologia

O mais importante de tudo é nunca deixar de se perguntar. A curiosidade tem sua própria razão de existir sendo mais importante do que o conhecimento.” (Albert Einstein)

Albert Einstein
Nascido na Alemanha por volta do século XIX, mais precisamente no dia 14 de março de 1879, Albert Einstein foi um físico e matemático que até hoje é conhecido devido a sua genialidade. Durante sua infância Einstein possuía dificuldades de fala, o que preocupou os pais, apesar disso, posteriormente, revelou-se um aluno brilhante. Em 18 de Abril de 1955  Einstein foi vítima de um aneurisma cerebral e faleceu. Seu corpo foi cremado e seu cérebro doado.

Einstein e a religião

“Todas as religiões, artes e ciências são galhos da mesma árvore.” Albert Einstein

A relação entre Einstein e a Religião pode ser classificada pelo termo “física e teologia” Einstein admitia a "existência" de um Deus criador do universo físico, isto é, criador da energia/matéria e de suas leis, mas, segundo ele, esse Deus não mais agia. Ele era absolutamente contra a idéia de um "Deus pessoal" que intervém na história. Devido as suas crenças, Albert Einstein teve vários conflitos com teólogos e apesar de considerar-se religioso, alguns o classificaram como ateu, enquanto outros acreditavam que por falar tanto de religião ele era um teólogo disfarçado. Entretanto, o objetivo de Einstein era provar que a religião e a ciência se completam, como ele mesmo falava “A ciência sem religião e aleijada, a religião sem ciência e cega.” E “A ciência nos afasta de Deus, mas a ciência pura nos aproxima de um Criador”

 
“A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.” (Albert Einstein)

Einstein e a ciência
Sua admiração pela ciência começou em sua infância, quando doente em sua cama, seu pai deu-lhe uma bússola para se distrair: “Eu me lembro – ou acredito que me lembro – que essa experiência causou um profundo efeito em mim. Algo de fundamental tinha de estar escondido por trás das coisas.”
Sua indentificação com a ciência cresceu ainda mais na pré-adolescência, quando,ao estudar um livro sobre geometria euclidiana (Euclides) descobriu o poder de raciocínio que possuía para provar situações complicadas envolvendo curvas, triângulos, círculos, entre outros. Apartir daí, ele usou todo o seu tempo livre para ler livros sobre matemática e física, com extrema dedicação.Posteriormente, Einstein desenvolveu um questionamento que o levaria a duvidar das conclusões de Newton sobre espaço e tempos absolutos.
Ou seja, uma das características de Einstein foi sua paixão e devoção à ciência.
A dedicação à ciência era para Einstein, o objetivo supremo, o caminho para a elevar o ser.Einstein é considerado o pai da Física Atômica e ninguém duvida que suas teorias revolucionaram a ciência abrindo perspectivas até então inimagináveis.Para ele, cada êxito era apenas mais um passo para o próximo avanço.Seus principais trabalhos são: "Teoria Especial da Relatividade", 1905; "Teoria Geral da Relatividade", 1916; "Investigações sobre a Teoria do Movimento Browniano",1926 e "Evolução da Física",1938.

“A vida não dá nem empresta, não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir aquilo que nós lhe oferecemos.” (Albert Einstein)



 Morganna Soares Barretto
Fontes:http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2005/08/ciencia-e-religiao.html

Einstein, religião e ciência

   Albert Einstein, muitas vezes acusado de ser ateu e de introduzir duvidas sobre Deus, elaborou e seguiu um pensamento religioso complexo e profundo, entendendo que a religião e a ciência eram complementares.
   Ora, ainda que os âmbitos da religião e da ciência sejam em si claramente separados um do outro, existem entre os dois fortes relações recíprocas e dependências. Embora possa ser ela o que determina a meta, a religião aprendeu com a ciência, no sentido mais amplo, que meios poderão contribuir para que se alcancem as metas que ela estabeleceu. A ciência, porém, só pode ser criada por quem esteja plenamente imbuído da aspiração e verdade, e ao entendimento. A fonte desse sentimento, no entanto, brota na esfera da religião. A esta se liga também a fé na possibilidade de que as regulações válidas para o mundo da existência sejam racionais, isto é, compreensíveis à razão.
  Uma das frases mais famosas de Albert Einstein é : a ciência sem religião e aleijada, a religião sem ciência e cega.Ela retrata claramente a relação desses dois itens.
   A idéia de Deus, nas religiões ensinadas atualmente, é uma sublimação dessa antiga concepção dos deuses. Seu caráter antropomórfico se revela, por exemplo, no fato de os homens recorrerem ao Ser Divino em preces, a suplicarem a realização de seus desejos.
     Provalvelmente, ninguém negará que a idéia da existência de um Deus pessoal, onipotente, justo e todo-misericordioso é capaz de dar ao homem consolo, ajuda e orientação; e também, em virtude de sua simplicidade, acessível as mentes menos desenvolvidas. Por outro lado, porem, esta idéia traz em si aspectos vulneráveis e decisivos, que se fizeram sentir penosamente desde o início da história. Ou seja, se esse ser é onipotente, então tudo o que acontece, aí incluídos cada ação, cada pensamento, cada sentimento e aspiração do homem, é também obra Sua; nesse caso, como é possível pensar em responsabilizar o homem por seus atos e pensamentos perante esse Ser ‘todo-poderoso’? Ao distribuir punições e recompensas, Ele estaria, até certo ponto, julgando a Si mesmo. Como conciliar isso com a bondade e a justiça a Ele atribuídas?
    Enfim, a principal fonte dos conflitos atuais entre as esferas da religião e da ciência reside nesse conceito de um Deus pessoal. A ciência tem por objetivo estabelecer regras gerais que determinem a conexão recíproca de objetos e eventos no tempo e no espaço.



OliveirPor : Jacqueline a Freitas

Albert Einstein e a religião

Albert Einstein  nasceu na Alemanha , no ano de 1879. Ficou conhecido mundialmente  por ter sido um dos principais físicos do século XX e também por seus pensamentos religiosos. De acordo com os pensamentos de Einstein a sociedade via  Deus  um ser em que trazia amor e que favorecia a tribo,a humanidade, a vida, consola na adversidade e no malogro, protege a alma dos mortos.
Einstein não estava de acordo  como a sociedade refletia sobre  Deus porque, o pai, a mãe ou o chefe de imensos grupos humanos, todos enfim, são falíveis e mortais, então a paixão do poder, do amor e da forma impele a imaginar um conceito moral ou social de Deus. Por conseqüência todos amavam Deus pensando no que ele trazia de bom i não passavam a ter ódio por temer os castigos que Deus poderia lhe aplicar.
Seria impossível fala sobre a relação entre Einstein e a religião e não se lembrar de uma das suas principais frases: “A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega”, onde ele tenta deixar a imensa rivalidade entre essas duas entidades de  lado e tenta afirma  que elas são complementares e estão altamente interligadas . Afirmando ainda que  espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica.

                Autor : Jefferson Macedo Dantas                                      

quarta-feira, 14 de março de 2012

Frequência de onda

A frequência é uma gradeza fisica ondulatória que indica o número de ocorrências de um evento (ciclos, voltas, oscilações, etc) em um determinado intervalo de tempo.
Alternativamente, podemos medir o tempo decorrido para uma oscilação. Este tempo em particular recebe o nome de período (T). Desse modo, a frequência é o inverso do período.
f = \frac{1}{T}

Índice

 [esconder

Exemplos Considere o evento "dar a volta completa em torno de si mesmo na volta". Suponha que leve 0,5 segundo para que esse evento ocorra. Esse tempo é o seu período (T). Com isso, podemos deduzir que em 1 segundo o evento ocorrerá duas vezes, ou seja, será possível "dar duas voltas em torno de si mesmo". Nesse caso, sua frequência é de 2 vezes por segundo, ou 2 Hz (2 × 0,5 s =1 s). Imagine agora que seja possível realizarmos esse mesmo evento em 0,25 segundos. Consequentemente, em um segundo ele ocorrerá 4 vezes, fazendo com que a frequência passe a ser de 4Hz (4 × 0,25 s= 1 s). Perceba que o tempo considerado para frequência é sempre o mesmo, ou seja, 1 segundo. O que varia é o período do evento, que no primeiro caso foi de 0,5 s e no segundo de 0,25 s. Assim sendo, para sabermos quantas vezes o evento ocorre em 1 segundo precisamos saber quantas vezes ele "cabe" dentro desse segundo.
Portanto temos que:
a) No primeiro caso, 2 × 0,5 s = 1 s, temos que:
F = 2 Hz
T = 0,5 s
Portanto, 2 × 0,5 s =1 s; ou seja, 2= \frac {1} {0{,}5} . Daí, temos que :f = \frac {1} {T}.
b) No segundo caso, 4 × 0,25 s = 1 s, temos que:
f = 4 Hz
T = 0,25 s
       Portanto, 4 × 0,25 s =1 s; ou seja, 4= \frac {1} {0{,}25}. Daí, temos que :f = \frac {1} {T}.

terça-feira, 13 de março de 2012

Comprimento de onda

As ondas sonoras se propagam pelo meio material elástico e têm uma certa extensão ou comprimento de onda (lambida) que pode ser definido como a distância mínima em que um padrão temporal da onda (ou seja, um ciclo) se repete. Compare com o período (tau) que pode ser definido como o intervalo mínimo de tempo em que um padrão de vibração se repete em um certo ponto no espaço. Ou seja, o comprimento de onda está relacionado ao tamanho de um ciclo da onda sonora que se forma no espaço, enquanto que o período diz respeito ao tempo que esse mesmo ciclo leva para se formar.


comprimento de onda
O gráfico acima é um "instantâneo" de uma onda senoidal (tom puro) onde o eixo vertical indica a variação de pressão, ou amplitude da onda, e o eixo horizontal, o espaço. Note-se que o gráfico acima demonstra o padrão espacial de oscilação da pressão que ocorre no meio, medido em metros. (Não confundir com o gráfico que mostra o período da onda no qual o eixo horizontal se refere ao tempo!).
O padrão temporal da onda se move no espaço (com a velocidade de propagação). No tempo correpondente a um período (tau), a onda terá se deslocado exatamente o seu comprimento. Se a velocidade de propagação é dada pela distância percorrida dividida pelo tempo gasto, temos:

formula

Por meio dessas relações podemos chegar a uma conexão quantitativa entre a representação espacial e temporal da onda, relacionando frequência (freq ), período (tau) e comprimento de onda (lambida) de uma corda numa mesma expressão:
lambida


Tabela de Comprimentos de Onda(lambida)
Frequência (Hz) Comprimento de Onda (m)
(vel. de propagação = 344 m/s)
10 34,40
20 17,20
30 11,46
40 8,60
50 6,88
60 5,73
70 4,91
90 3,82
100 3,44
250 1,376
500 0,688
750 0,458
1000 0,344
1500 0,229
2000 0,172
2500 0,137
5000 0,0688
7500 0,0458
10000 0,0340
15000 0,0229
20000 0,0172

segunda-feira, 12 de março de 2012

Definição de onda

   Onda é uma perturbação oscilante de alguma grandeza física no espaço e periódica no tempo. A oscilação espacial é caracterizada pelo comprimento de onda e o tempo decorrido para uma oscilação é medido pelo periodo de onda, que é o inverso da sua frequência. Estas duas grandezas estão relacionadas pela velocidade de propagação da onda.Afirmamos que  um corpo execua oscilações(ou vibrações) quando realiza movimentos de "vaivém" em torno de uma posição de equilibrio.
Fisicamente, uma onda é um pulso energético que se propaga através do espaço ou através de um meio (líquido, sólido ou gasoso). Segundo alguns estudiosos e até agora observado, nada impede que uma onda magnética se propague no vácuo ou através da matéria, como é o caso das ondas eletromagnéticas no vácuo ou dos neutrinos através da matéria, onde as partículas do meio oscilam à volta de um ponto médio mas não se deslocam. Exceto pela radiação eletromagnética, e provavelmente as ondas gravitacionais, que podem se propagar através do vácuo, as ondas existem em um meio cuja deformação é capaz de produzir forças de restauração através das quais elas viajam e podem transferir energia de um lugar para outro sem que qualquer das partículas do meio seja deslocada; isto é, a onda não transporta matéria. Há, entretanto, oscilações sempre associadas ao meio de propagação.
Uma onda pode ser longitudinal quando a oscilação ocorre na direcção da propagação, ou transversal quando a oscilação ocorre na direcção perpendicular à direcção de propagação da onda.

Espectro eletromagnético

O Espectro eletromagnético Intervalo que contém todas as radiações eletromagnéticas que vai desde as ondas de radio até os raios gama. As ondas eletromagnéticas geralmente se diferem umas das outras quanto ao valor da frequência e quanto a forma que são produzidas; como por exemplo: os raios ultravioletas emitidos por átomos excitados, possuem frequências superiores ás da região visivel do ser humano. Esses raios são denominados radiação ultravioleta. contém desde as ondas de rádio, as micro-ondas, o infravermelho, a luz visivel, os raios ultravioletas, os raios X, até aos radiação gama.Uma carga em repouso cria à sua volta um campo que se estende até ao infinito. Se esta carga for acelerada haverá uma variação do campo elétrico no tempo, que irá induzir um campo eletromagnético também variável no tempo. Estes campos em conjunto constituem uma onda eletromagnética. Uma onda eletromagnética propaga-se mesmo no vácuo.
De acordo com a frequência e comprimento de onda das ondas eletromagnéticas pode-se definir um aspectro com várias zonas (podendo haver alguma sobreposição entre elas).
Os diversos tipos de ondas eletromagnéticas formam uma faixa de frequências com os respectivos comprimentos de ondas, que caracterizam o espectro eletromagnético.
 
 A figura mostra o espectro eletromagnético e os sentidos inversos do aumento na frequência e do aumento no comprimento de onda.

A História da Astronomia

O desejo de conhecimento sempre incentivou o estudo da astronomia, seja por razões religiosas, seja para a predição de eventos. No início, a astronomia coincidiu com a criação da astrologia, representando tanto um instrumento de conhecimento quanto de poder. Só depois do advento do método científico, a ciência passou a fazer uma clara separação disciplinar entre astronomia e astrologia. As primeiras civilizações, como os babilônios, gregos, chineses, indianos, iranianos e maias realizaram observações metódicas do céu noturno.Desde a Antiguidade, os povos observavam as estrelas, cometas e planetas para tentar desvendar os mistérios do espaço. Em diversas civilizações, por exemplo, muitas estrelas e planetas foram transformados em deuses.  No entanto, a invenção do teléscopio permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna. Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como astrometria,navegação astronômica,astronomia observacional e a elaboração de calendários e aos poucos vai se desenvolvendo a cada dia.

Lei de Hubble

Na década de 20, Edwin Powell (1889-1953) e Milton La Salle Humason (1891-1972) utilizando o trabalho de Henrietta Swan Leavitt,o astrônomo Vesto Melvin Slipher,Harlow Shapley, descobriram que todas as galáxias, excetuando-se as do Grupo Local, possuíam desvio para o vermelho e que quanto mais distante de nós estavam, maior era esse desvio.

Animação produzida pela NASA mostra o desvio para o vermelho (e para o azul) conforme um objeto se afasta (ou se aproxima) de nós a grandes velocidades.
Usando o desvio para o vermelho como um indicador de velocidade de afastamento, mostraram que as galáxias afastam-se de nós com velocidade proporcional as suas distâncias.
A relação entre velocidade ( V ) e distância ( d ) pode ser escrita como: V = H.d
onde H é uma constante chamada constante de Hubble.
Essa relação é conhecida como Lei de Hubble ou, também, como Lei de Hubble-Humason e nos dá a velocidade de afastamento das galáxias e a consequente expansão do Universo se for conhecida a constante H.



Fig. 4 - Lei de Hubble: velocidade de recessão x distância.


A determinação do valor de H, até os dias de hoje, apresenta muitas dificuldades e dependendo do método utilizado como calibrador de distância, obtemos valores que podem diferir muito.
Assim, se usarmos o método desenvolvido por Allan Sandage e G. Tammann, obteremos para H o valor de 55 km/s/Mpc. Se o método empregado for o proposto por Marc Aaronson, Jeremy Mould e John Huchra, teremos para H o valor de 88 km/s/Mpc. Os procedimentos de calibração efetuados por Gerard de Vaucouleurs, nos dá H igual a 100 km/s/Mpc. Os métodos utilizando as supernovas nos dão valores entre 66 e 75 km/s/Mpc.
Wendy L. Freedman, utilizando cefeidas localizadas nas galáxias M 100, M 101 e NGC 925, obteve 80 km/s/Mpc. Mais recentemente ( agosto de 2000 ) a própria astrônoma, anunciou na reunião da União Astronômica Internacional que, combinando observações efetuadas com o Telescópio Espacial Hubble e observações de cefeidas a partir do solo, em 30 galáxias, obteve o valor de 74 ± 7 km/s/Mpc.
O valor de H é, portanto, uma questão a ser resolvida. Só então, poderemos dizer que conhecemos a que velocidade o Universo se expande.
                           
 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Leis de Kepler

Johannes Kleper (1571 – 1630) foi um matemático e astrônomo alemão cuja principal contribuição à astronomia e astrofísica foram as três leis do movimento planetário.

 Primeira lei de Kepler

 Tomando o Sol como referencial, todos os planetas movem-se em órbitas elípticas, localizando-se o Sol em dos focos da elipse descrita. 


 


Segunda lei de Kepler

 O segmento de reta traçado do centro de massa do Sol ao centro de massa de um planeta do Sistema Solar varre áreas iguais em tempos iguais.
Terceira lei de Kepler
 
Para qualquer planeta do sistema solar, o quociente entre o cubo do raio médio (r) da órbita e o quadrado do período de revolução (T) em torno do Sol é constante.
 
Na figura, as distâncias do afélio e do periélio ao centro de massa do Sol são a e p.